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Segundo o Sebrae SP, mais de 60% dos empresários que faliram nos primeiros 5 anos de operação não buscaram ajuda. Nesse artigo, eu compartilho alguns desafios que enfrentei para minha empresa sair do 0 e chegar ao valor de R$ 100 mi de mercado.
Tenho certeza que você já leu algumas publicações sobre as dores do empreendedorismo. Mas, quero trazer um pouco de cor ao assunto e mostrar a vida real: vamos falar de alguns desafios que enfrentei – e ainda enfrento – à frente da Zapay.
Sim, empreender é (também) errar e aprender com o que poderia ser feito para evitar as falhas. Mas também é possível aprender com os erros de outros colegas e é importante entender as dificuldades de quem monta uma empresa do zero.
Antes de entrar no detalhe com a Zapay, quero convidá-los a olhar o cenário do empreendedorismo no Brasil. Em 2020 foram abertas 3,3 milhões de empresas – número recorde para um ano. Porém, 1 milhão delas já fecharam as portas.
Ainda é preciso lembrar que abrir e administrar uma empresa é um exercício de paciência por causa da burocracia e de impostos. Um levantamento feito em janeiro deste ano pelo Insper mostrou que o acervo de disputas judiciais envolvendo cobrança de tributos somam R$ 5,4 trilhões no Brasil.
Para o mercado de tecnologia, há uma dificuldade particular: encontrar mão de obra qualificada. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação (Brasscom), o mercado demanda 70 mil profissionais de TI por ano, mas cerca de 25 mil vagas ficam ociosas.
Trazendo o panorama do empreendedorismo no Brasil para o que passei na Zapay, o desafio inicial foi justamente encontrar as pessoas certas para colocar o negócio de pé. Para isso, o primeiro passo é conhecer a si mesmo, saber seus pontos fortes e, principalmente, suas fraquezas. É assim que você consegue identificar o tipo de profissional que precisa para fazer o negócio crescer.
No meu caso, sabia que precisava de uma pessoa técnica, da área de TI, porque não sou programador e a Zapay já nasceu com um nível de complexidade muito grande (vamos falar mais sobre isto daqui a pouco). Eu já sabia que não faria essa parte técnica, então era essa a lacuna que precisávamos preencher.
À medida que o negócio cresce, é natural que você precise de mais pessoas para sua empresa. E, por mais que as coisas sejam extremamente ágeis em uma startup, o processo de seleção não pode ser feito de qualquer maneira, isto certamente vai gerar problemas com o time lá na frente.
Quando o empreendedor é jovem, como eu, ainda há outra dificuldade: a sua rede de contatos ainda não é tão robusta. Além disso, é preciso entender que quem começa a trabalhar em uma startup que acaba de nascer assume um risco para si, já que o negócio pode simplesmente não dar certo – segundo o IBGE, a maioria das empresas fecha as portas após cinco anos.
Outro ponto importante é a escolha dos sócios. Eu recomendo uma estrutura com três pessoas: uma foca na parte operacional, pensando no cotidiano da operação, outra na estratégia de vendas e contato com investidores, e a última pensa na parte técnica, que é muito importante em uma startup.
Portanto, selecionar as pessoas, principalmente no início do negócio, é crucial. Aí entra a visão de um bom empreendedor, que resolve um problema do presente ao mesmo tempo em que evita um maior no futuro.
Outra dificuldade que senti na pele ao fundar uma startup é a de encontrar o produto certo. É claro que uma empresa sempre nasce com uma ideia, mas o produto ainda não está pronto e pode ser que, quando você testá-lo, ele não atenda à demanda do mercado ou as pessoas simplesmente não estejam dispostas a pagar por aquela solução. Foi com o que aconteceu com a Zapay no início.
Antes de nos tornarmos uma fintech forte no parcelamento de débitos veiculares, fizemos alguns testes para pagamentos via QR Code. Nós estávamos olhando para mercados como a China, onde esse tipo de solução é muito comum.
Resumo: o produto não era bom. A gente queria trazer conveniência nos pagamentos, mas era algo extremamente trabalhoso e difícil de escalar, com um alto nível de complexidade.
Por outro lado, quando olhamos para dentro do DETRAN, enxergamos uma oportunidade no parcelamento de débitos. Demoramos apenas uma semana para fazer o site, o produto que fez a Zapay ser o que é hoje.
Quando abre uma startup, você percebe a importância de testar rápido. Não é, necessariamente, uma ideia complexa que vai fazer sua empresa crescer. Ideias complexas demais podem fazer você perder o seu tempo.
“Ah, mas como saber que meu produto deu certo?” é uma pergunta que recebo com frequência. Esta foi uma dor nossa, mas é uma tarefa mais simples do que as pessoas imaginam. É preciso ouvir seu cliente.
Nesta tarefa, o NPS (Net Promoter Score) vai te ajudar muito. Com pesquisas de satisfação você consegue saber se o cliente gosta do seu produto e se indica a solução para outras pessoas ou empresas.
Se o cliente está satisfeito com o produto, este é um marco enorme. Afinal, você está conseguindo atender a uma demanda de mercado.
Depois de encontrar o Product Market Fit, as preocupações mudam, é preciso pensar em como escalar a empresa, como ganhar mais clientes e, ao mesmo tempo, manter a operação enxuta para ser rentável. Uma característica marcante das startups é a eficiência.
Entenda: ao empreender você nunca vai deixar de ter desafios, independentemente do estágio da sua empresa. Na Zapay, nossas preocupações já são outras. No nosso radar estão assuntos como gestão de pessoas, melhoria da comunicação, ritmo de crescimento e gestão financeira.
Estamos mais maduros, mas ainda há muitos desafios pela frente que, com certeza, nos trarão aprendizados que merecem ser compartilhados, assim como os que dividi neste artigo.
Eu acredito que uma empresas são sonhos se materializando. Meu propósito pessoal é compartilhar com maior número de pessoas possível os erros e acertos que tive, para impedir que esses sonhos morram. Faço isso através do Gestão Metrificada. Além disso, sou fundador e CEO da Zapay, uma fintech que transaciona mais de R$ 200 mi por ano.
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