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Nem tudo são flores: os desafios dos negócios

Empreender é encarar desafios. Na fase inicial, por exemplo, existe um que é universal e certamente muito importante para qualquer negócio: o product market fit. Quer saber qual a continuação dessa história? Então leia, a seguir 

No começo de 2020, dados da Associação Brasileira de Startups (Abstartups) apontavam que havia, no Brasil, 12.700 startups, um crescimento de 27% em relação a 2018, quando eram 10 mil empresas, e 20 vezes mais do que em 2011, que contabilizou 600 negócios em operação. 

Também no ano passado os investimentos em startups atingiram o seu pico: foram investidos R$ 19,7 bilhões em meio à pandemia do novo coronavírus.

Seja por conta desse boom das pequenas empresas tecnológicas, como uma alternativa criativa em meio à crise ou uma decisão tomada para tirar do papel uma ideia de negócio, o empreendedorismo vem ganhando cada vez mais força no país. 

E, apesar de o futuro parecer promissor, é importante manter os pés no chão e saber que junto a uma oportunidade de decolar, vem também muitos desafios. Vou partilhar, aqui, alguns enfrentados por mim, em minha jornada empreendedora.

Os ciclos de desafios de um negócio

Já discutimos, em outros textos, sobre como iniciar um projeto, como colocar uma ideia em prática. Spoiler para quem não leu: apenas comece, dê os primeiros passos e vá! 

Mas, o que ainda não mencionei é que, quando se trata de administrar sua própria empresa, os desafios não param de chegar, eles apenas, digamos, mudam de forma. Empreender é encarar ciclos de desafios, que vão depender do empreendedor ter sido (ou não) bem sucedido nas etapas anteriores e qual caminho aquela empresa ainda quer trilhar.

Na fase inicial, existe um desafio que é praticamente universal e certamente de extrema importância para qualquer negócio: o product market fit. Também conhecido como ajuste do produto ao mercado, ele é o indicativo de que há, de fato, consumidores interessados no produto que sua empresa está oferecendo ou vai oferecer. Significa que a startup validou o produto pensado e identificou seu nicho de clientes.

E como mensurar um product market fit? Gosto de dizer que quando o empreendedor conseguir pelo menos de dez a 15 clientes dispostos a pagar por seus produtos ou serviços e que não tenham nenhum grau de parentesco ou amizade com os membros da empresa, é isso: esse importante desafio está superado.

A dor do crescimento

O segundo grande desafio é crescer, por mais estranho que pareça. Geralmente, o processo de expansão não é confortável ou agradável. Pelo menos não nos primeiros passos. 

Quando o negócio está caminhando bem, deu certo, está recebendo investimentos, tem um bom número de clientes e conseguiu seu lugar no mercado (ainda que seja um mercado pequeno), o empreendedor se encontra em uma posição confortável. Assim, escalar os negócios e gerir com destreza essa fase é um desafio enorme. E fundamental para a sobrevivência da startup.

Nessa fase, um bom diferencial é ter sócios complementares e habilidosos – outro desafio do qual tratarei mais para frente com mais profundidade – e é essencial trabalhar com uma boa gerência, porque, agora, chegamos a um outro momento desafiador: a contratação de novas pessoas.

Eu sei que, no começo, parece inimaginável a necessidade de expandir o corpo de funcionários. Mas, se as coisas saírem como esperado, será impossível controlar tudo sozinho. E isso é muito bom! Porém bastante desafiador.

No fim, vale a pena

A verdade é que empreender é lidar com uma empresa diferente todos os dias – ainda que o negócio seja o mesmo. As mudanças são constantes e necessárias. É essa fluidez que vai levar o empreendedor ao sucesso. Também são as curvas e mudanças de rota que dão emoção (mas também dor de cabeça) a essa jornada.

A verdade é que ter o seu próprio negócio, e conseguir bons resultados com ele, é um sonho. Mas não podemos esquecer que a realidade existe e vai bater à porta de nossa empresa, cobrando decisões e expertise.

Ouso dizer que 90% das primeiras tentativas de um novo empreendedor no mercado dará errado. Não se assuste, porém: o erro é uma excelente fonte de aprendizado. Se alguém disse que seria fácil, saiba que esse conselho foi bastante equivocado. Empreender é trabalhar duro e, na maior parte do processo, é preciso tirar os óculos cor de rosa e encarar os desafios como eles são.

Se você procura um romance, é melhor ler um livro e fugir de projetos ousados. Mas se você está afim de tentar, errar e acertar com muito comprometimento, empreender pode sim ser para você. 

SOBRE O AUTOR

foto callebe mendes

Eu acredito que uma empresas são sonhos se materializando. Por isso, meu propósito pessoal é compartilhar com maior número de pessoas possível os erros e acertos que tive, para impedir que esses sonhos morram, por meio da escola de gestão que construí. Além disso, sou fundador e CEO da Zapay, uma fintech que transaciona mais de R$ 200 mi por ano. 

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