logo callebe mendes

A escola de gestão para tornar seu modelo de negócio mais lucrativo!

Os parâmetros para escolher sócios corretamente

Desde quando comecei a empreender, passei por inúmeros desafios. Mas ouso dizer que escolher sócios foi o maior deles. E o pior: quando essa relação empreendedora dá errado, muitas vezes perde-se um amigo, boa parte do investimento e a chance de fazer prosperar uma ideia de negócio com potencial de crescimento.

Em primeiro lugar, é importante ressaltar que uma sociedade de sucesso faz absoluta diferença na maneira com que o mercado vai olhar para a sua empresa.

O modelo de negócio pode ser muito bom, mas se o quadro de fundadores for ruim, não há ideia revolucionária que segure o provável fracasso da startup. E o contrário também é verdadeiro: às vezes, a ideia não é tão boa, mas o quadro de sócios é capaz de trazer melhorias e fazer com que o negócio seja viável.

Assim, é fundamental que a escolha de pessoas que vão fazer parte do corpo societário da empresa seja pensado e repensado com cautela. Aqui vão algumas dicas do que levar em conta na hora de escolher sócios.

Tudo isso com base em minha própria experiência fundando a Zapay.

Tenha sócios complementares

Uma das coisas que aprendi errando é que não adianta montar uma empresa em que todos gostem apenas de finanças, por exemplo. Nesse caso, a Startup vai contar com três CFOs e ficará descoberta em todas as outras áreas, que são tão importantes quanto a parte financeira.

Então, é essencial pensar em nomes com habilidades, conhecimento técnico, interesses e até personalidades diferentes, porém complementares, para que cada sócio possa ser o especialista daquele setor específico e possa contar com seus parceiros para resolver questões de áreas que não são de seu conhecimento.

Mesmos princípios, mesmos objetivos

Se os princípios dos sócios não forem parecidos, provavelmente o atrito entre eles será grande e a chance de rompimento será enorme. 

Os objetivos de longo prazo também precisam estar alinhados. Se um dos sócios tiver como meta ver o negócio crescer e prosperar, pensando em impactar pessoas, por exemplo, e a vontade do outro sócio for de ganhar dinheiro o mais rápido possível, já não tem como dar certo: eles estarão operando duas empresas diferentes.

E essas questões devem, obrigatoriamente, ser conversadas antes da união em sociedade. Ao ver, logo no começo, que aquela parceria não vai funcionar, o prejuízo sairá bem menor.

Vale ser sócio de amigo, mas depende do amigo

O mercado está repleto de bons nomes e, na jornada empreendedora, nos deparamos com muitos talentos que podem ser parceiros em potencial. Mas eu sempre ressalto que é um diferencial você conhecer a fundo a pessoa que se tornará seu sócio. Assim, fica mais fácil entender realmente quais são as intenções, as capacidades e todas as outras características que mencionei acima.

Pensando nisso, os amigos são sim uma boa pedida. Mas é preciso ter um olhar crítico para reconhecer se a amizade pode estragar os negócios, ou se o dia a dia dos negócios pode vir a estragar a amizade.

E, claro, caso a sociedade venha a acontecer, a regra básica deve ser: amigos, amigos… negócios sempre à parte!

Leitura recomendada: Como começar a empreendedor do zero

SOBRE O AUTOR

foto callebe mendes

Eu acredito que uma empresas são sonhos se materializando. Por isso, meu propósito pessoal é compartilhar com maior número de pessoas possível os erros e acertos que tive, para impedir que esses sonhos morram, por meio da escola de gestão que construí. Além disso, sou fundador e CEO da Zapay, uma fintech que transaciona mais de R$ 200 mi por ano.